sexta-feira, novembro 14

Ainda sobre arquitectura - opinião


Há tempos, quando ainda não se tinha (pelo menos em Portugal) visão conjunta pra a construção de um bibioteca no que rewspeita ao trabalho colaborativo entre bibliotecários e artquitectos, notava-se uma certa falta de funcionalidade dos espaços.
Conheci a Biblioteca Barbosa Romero da Escola Superior de Tecnologia e Gestão, do Instituto Politécnico de Viana do Castelo, no âmbito de uma formação.
Como podemos ver na foto, podemos constatar que o espaço se encontra dividido.
As estantes com os livros estão separadas por mais de cinquenta metros, e há cursos relacionados com diversas temáticas que devido à sua organização na Classificação Decimal Universal não estão próximas o que faz com os alunos tenham de percorrer o espaço de ujm lado para o outro para copnseguirem reunir a bibliografia que desejam.
Existe uma área na parte superior da sala com madeira, espaços que podia ser aproveitados para estantes mas que, por motivos de "aspecto arquitectónico" não foram para esse fim.
No que diz respeito à luminosidade, na parte inferior da sala, há mesas de consulta que recebem luz directa do sol durante toda a tarde o que faz com que os estudantes não frequentem essas mesas nos meses com mais sol.
Quando se projecta uma biblioteca (tal como outro espaço) é necessário enquadrar o aspecto arquitectónico com a funcionalidade, com os serviços, com a luz directa, etc.
Nesta Biblioteca, numa opinião pessoal, penso que falhou a interacção entre arquitecto e bibliotecário.
Os espaços superiores podiam ter sido melhor aproveitados, a disposição das prateleiras para os livros (que os torna muito distantes) podia ter sido melhor pensada se o espaço fosse pensado para o efeito que provoca no serviço antes mesmo da preocupação arquitectónica.
No que diz respeito à luminosidade, penso que a melhor luz é a natural, no entanto, a luz directa do sol não é sempre agradável (por exemplo, para estudar durante uma tarde de Verão).
A oritentação deste espaço, certamente foi pensado por alguém qe estudou, mas podia ter sido pensada uma forma de proteger quem nas mesas vai estudar.
Fica mais uma opinião.
HJ

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