sexta-feira, dezembro 26
Cartaz
domingo, dezembro 14
Factores acidentais: Estragos causados pelo Homem
· Vandalismo e o pouco cuidado dos leitores: Existem pessoas mal formadas que danificam os documentos escrevendo notas marginais nestes, rasgando páginas dos documentos, danificando folhetos com tinta de caneta ou gordura;
· Manipulação inapropriada da documentação;
· Restauros pouco profissionais.
Factores acidentais: Os acidentes de origem natural ou de origem acidental
Desastres naturais: inundações de rios ou ribeiros, tempestade e temporais;
Desastres acidentais: fendas no telhado, canalizações danificadas, fendas nas paredes, água usada durante os incêndios, entre outros.
Para evitar a deterioração destes documentos, é necessário que as pessoas responsáveis pelas instituições a ajam de forma rápida e que tomem precauções.
Factores secundários: Parasitas (Roedores)
Em alguns casos, estes animais podem deteriorar até 20% da documentação existente nas bibliotecas e nos arquivos.
Factores secundários: Parasitas (Insectos)
Os insectos que normalmente se encontram e destroem os fundos das bibliotecas e dos arquivos pertencem a diversas espécies, das quais se destacam:
- Ordem dos Tisanuros - Dentro desta ordem, existe apenas uma espécie que é prejudicial à documentação. Essa espécie faz parte da família dos Lepismas e é designada de Lepisma Saccharina, denominado também de Peixe – de – Prata. A sua alimentação é a base de cola e o amido.
- Ordem dos Dictioperos – São animais que se desenvolvem em zonas sombrias, húmidas e quentes provocando danos nas encadernações. Estes animais são denominados de Phyllodronia germanica (barata alemã) e Blatta orientalis (barata oriental).
- Ordens dos Isopteros – Estes insectos são os que mais danos provocam nas habitações, bibliotecas, arquivos e museus. Existem várias espécies, das quais se destacam os Reticulitermes Lucifugus Rossi e os Calotermes Flavicollis. Estes animais destroem parcialmente todo o tipo de mobiliário de madeira. O mais grave é o facto destes animais apenas serem detectados no último momento, devido ao facto de escavarem (fazem buracos nos móveis) no escuro.
- Ordem dos Psocopeteros – Estes animais atacam a cola e as peles. Podem ser chamados de Tractes Divinatorius ou Piolhos do Livro.
- Ordens dos Coleópteros – Dentro desta ordem existem as seguintes espécies:
*Dermestidae – Destrói o couro e as peles dos documentos;
*Anobiidae, são os insectos vulgarmente chamados de caruncho. Estes insectos danificam a madeira dos arquivos, biblioteca e museus. O Anobium Punctatum e o Anobium Paniceum são as espécies que mais vezes são encontradas nos documentos.
*Carambucidade – destroem igualmente a madeira, escavando galerias de grande profundidade.
*Lyctidae – para além de destruírem a madeira, também danificam o couro.
*Ptinidae – Desta ordem a espécie mais prejudicial para a documentação dos arquivos e bibliotecas são os Ptinus Fur. Estes, destroem o papel, o couro e o cartão.
FLIEDER, Françoise; DUCHEIN, Michel – Livros e Documentos de Arquivo: Preservação e Conservação. Lisboa: APBAD, 1993. ISBN 972-9067-16-3
Factores secundários: Parasitas (Bactérias)
Destas destacam-se as Eubactérias e as Micobactérias:
Dentro da família das Eubactérias as mais vulgares são: Pseudomonas, os Ceulomonas, os Bacilos (normalmente encontram-se no pergaminho, causam marcas castanhas na documentação e liquidificam a documentação).Relativamente às Microbactérias destacam-se os Streptomyces e os Mixobacterianos.
Factores secundários: Parasitas (Fungos)
Estes fungos são denominados de bolores e expelem pigmentos que mancham a documentação. Foram descobertas mais de 600 espécies, das quais se destacam:
·Ascomicetas (a espécie encontrada mais vezes na documentação é o Chaetomium);
·Adelomicetas (normalmente representados na documentação pelos Penicillium, Aspergillus e o Fusarium);
·Basidiomicetas ( normalmente representados na documentação pelos Gyrophana lacrymans, denominados também por merula ou merula carpideira).
Sistemas Integrados de Gestão para Bibliotecas e Centros de Documentação
A gestão da Biblioteca é hoje muito mais que a disponibilização de um catálogo informatizado. Um verdadeiro Sistema Integrado de Gestão permite às Bibliotecas promover os seus conteúdos, conhecer o público que serve e disponibilizar novos serviços que levam a Biblioteca para lá do seu espaço físico.
As Bibliotecas e Centros de Documentação colocam-se novos desafios e novas necessidades de gestão de conteúdos, na forma de documentos electrónicos, de recursos Internet, de materiais multimédia e de materiais impressos tradicionais.
Como benefícios da implementação destes sistemas de automação, destacam-se:
- maior eficiência operativa através da optimização dos processos de gestão;
- acesso remoto dos leitores à informação;
- implementação de novos serviços de difusão de informação;
- eficaz gestão dos processos de aquisição;
- integração de diferentes conteúdos de informação para um acesso comum e uniforme.
sábado, dezembro 13
Importância das Bibliotecas Escolares na sociedade actual
As bibliotecas escolares assume um papel importante na sociedade actual, pois possibilita sermos bem sucedidos na chamada era do conhecimento
Tem como principais objectivos dotar os estudantes de competências que lhes possibilitem uma aprendizagem sólida ao longo da vida, permitindo-lhes tornaram-se cidadãos mais responsáveis, conscientes das suas obrigações.
As bibliotecas escolares disponibilizam serviços de aprendizagem, livros e recursos que permitem a todos os alunos de uma comunidade escolar tornarem-se pensadores críticos e utilizadores efectivos da informação em todos os suportes e meios de comunicação.
As bibliotecas escolares articulam-se com as redes de informação e de bibliotecas de acordo com os princípios do Manifesto da Biblioteca Pública da UNESCO, sendo por isso uma garantia de qualidade acrescida.
Os materiais complementam e enriquecem os manuais escolares, melhorando as metodologias de ensino.
Está comprovado que quando os bibliotecários e os professores trabalham em conjunto, os estudantes alcançam níveis mais elevados de literacia, leitura, aprendizagem, resolução de problemas e competências no domínio das tecnologias de informação e comunicação.
As bibliotecas escolares devem disponibilizar os seus serviços de igual modo a todos os membros da comunidade escolar, independentemente da idade, raça, sexo, religião, nacionalidade, língua e estatuto profissional ou social, garantindo desta forma que todos têm acesso à informação sem excepção.
O acesso aos serviços e colecções deve orientar-se pela Declaração Universal dos Direitos e Liberdades do Homem das Nações Unidas e não deverá ser sujeito a nenhuma forma de censura ideológica, política ou religiosa ou as pressões comerciais.
sexta-feira, dezembro 12
Estatísticas e avaliação da qualidade e do desempenho em bibliotecas e serviços de informação : investigações recentes e novos projectos
Para obter informações detalhadas acerca deste estudo consultar o link abaixo referenciado.
http://eprints.rclis.org/4156/1/EstAvalBSI_LM_2004.pdf
segunda-feira, dezembro 8
Biblioteca fora de portas, em “rede”
As bibliotecas de concelhia têm a possibilidade de criar uma espécie de rede interbibliotecária no concelho com diversos pólos de leitura, podendo estas ser dependências directas da biblioteca municipal (como é o exemplo da rede municipal de bibliotecas de Palmela ou da rede municipal de bibliotecas de Lisboa – documento explicativo) ou até mesmo uma espécie de pequena rede de outras bibliotecas de outro âmbito mas relacionadas com a Biblioteca Municipal como é o exemplo da Rede de Bibliotecas Escolares, em que as bibliotecas escolares têm relação estreita com a Biblioteca Municipal em que existe partilha de recursos (técnicos – com a partilha de um mesmo catálogo informatizado, de conhecimento – com a partilha de informação entre técnicos profissionais de biblioteca, de fundo – com a partilha de fundos documentais, de serviços – com algumas redes deste tipo a acordarem a existência de um cartão único de leitor que faz com que a filiação numa destas bibliotecas (escolar, municipal ou pólo de leitura) possibilite o usufruto dos serviços e fundos para empréstimo das outras bibliotecas.
Uma outra possibilidade de levar os serviços e os fundos da biblioteca fora de portas de forma a servir os leitores, é a tipologia de bibliotecas sazonais (bibliotecas de praia, de jardim, de café).
O exemplo das bibliotecas de praia da Póvoa de Varzim (+ aqui, aqui, aqui, imgs) que tiveram início em 1999 com um pólo e, actualmente, conta com dois locais, abre ao público somente na época de veraneio para permitir que os leitores não tenham de se deslocar à biblioteca municipal. As leituras de prazer e mais práticas são o mote para visitar estes espaços.
Outro exemplo acima citado é a biblioteca de jardim (Biblioteca de Jardim da Póvoa de Varzim, + aqui) que se abre ao público para ocupar espaços emblemáticos ou para se aproximar do público – à imagem do que acontece com as bibliotecas de praia. Há muitos anos, a Biblioteca de Lisboa disponibilizou várias bibliotecas de jardim para que os mais carenciados tivessem acesso aos livros tal como os ilustres senhores da sociedade também tinham. Para além de levar os serviços da biblioteca para onde o público mais carenciado ia ou passava (já que a biblioteca era vista como um espaço de elites).
Por fim, as bibliotecas de café, normalmente levam os livros aos espaços onde (numa opinião pessoal) os portugueses passam mais tempo. Um pouco à imagem do que já falamos sobre as bibliotecas do conceito da FNAC, as bibliotecas de café fazem acompanhar um café com umas páginas de leitura – criando mais uma forma da biblioteca sair das suas fronteiras físicas.
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domingo, dezembro 7
Que serviços deve, uma Biblioteca, oferecer?
- A biblioteca enquanto lugar de aprendizagem e pesquisa;
- A qualidade do fundo;
- A qualidade dos funcionários;
- A qualidade do Website.
quarta-feira, dezembro 3
Como ler
Há diferentes formas de ler ou estar numa biblioteca. O conceito actual de espaço de leitura segue o que a autora preconizou então.
Senão vejamos o exemplo das lojas FNAC, um dos melhores conceitos de espaços de leitura, na minha opinião.
Para os espaços infantis, os pufes que permitem que os mais jovens possam estar “à-vontade” e na sua maneira mais descontraída para ler.
Na altura em que o livro atrás referido foi escrito, também a forma descontraída como os mais adultos escolhem para as leituras de prazer, foi tida em conta.
É permitida a leitura em pé com o livro apoiado numa prateleira (para as consultas mais rápidas), sentado numa cadeira com apoio de uma mesa (estudo e pesquisa), sentado num sofá, num pufe, em almofadas ou mesmo numa alcatifa (para a leituras descontraídas), num sofá ou numa cadeira com uma mesa grande para a leitura de periódicos (para os jornais de formato maior). Há uma passagem no livro que revela que algumas sessões ou acções de formação decorrem em escadarias em que os formandos ficam sentados em almofadas dispostas nos degraus.
Todas as formas que o leitor decide tomar e sejam aceites pela conduta social, devem ser também aceites pela instituição, salvaguardando, repito, a conduta social.
Tal como os direitos inalienáveis do leitor ditam…
“1. O direito de não ler
2. O direito de saltar páginas
3. O direito de não acabar um livro
4. O direito de reler
5. O direito de ler não importa o quê
6. O direito de amar os heróis dos romances
7. O DIREITO DE LER NÃO IMPORTA ONDE
9. O direito de ler em voz alta
10. O direito de não falar do que se leu.”
… os direitos, são do leitor.
Espaços de uma biblioteca
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espaços para exposições
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espaços amplos para o fundo em livre acesso
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